Brecha

Brecha / Foto: @paulopereiraox
Brecha// De Juliana Notari e Daniel Viana
Brecha é um espetáculo de marionetes fora do comum, todo um trabalho de pesquisa com distintos objetos  e diversos elementos para assim, a marioneta, a música e as miles de metáforas que surgem graças ao encontro da multidão de linguagens, desenhando o processo profundo e sensível desta obra.
Afirmar a vida e a diversidade selvagem do ser no meio do descarte humano, do lixo, entre trapos e andrajos, nas brechas dos encontros , um fóssil contemporâneo, que é marionete, corpo, música, com um olhar não objetivo em incessantes intercambios subjetivos e afetivos com as forças sensíveis reverberantes do outro, da coisa, da paisagem sonora do ao redor, principalmente de pequenas coisinhas ordinárias e os desobjetos transbordantes de sentidos atômicos.
Um laboratório de mergulhos, emaranhados espirais e intercambios corporais.
É uma pesquisa sobre as pessoas que vivem nas ruas das grandes cidades, que estão afastadas do sistema  e que se conectam diretamente à natureza quase perdidas no asfalto e no concreto.
Processo de criação // Aberturas de Brechas 
Brecha teve seu processo de criação dividido por períodos de residências e imersões em diferentes localidades: Belo Horizonte, São Paulo, Strasbourg (França) e Sevilha (Espanha).  Em cada localidade os artistas investigaram os seres que habitam as ruas e o que a população descarta nos lixos recicláveis, além da gestualidade e o som produzidos nesta relações.
Buscamos a poética e o sensível no caos e no gesto selvagem do urbano e também no nomadismo contemporâneo da existência.
Quais são esses seres que estão afastados do sistema? Qual a relação que uma cidade tem com o seu descarte? Qual o impacto do lixo no cotidiano?
Outra grande pesquisa é a dramaticidade da matéria, daquilo que ao ser jogado no lixo, pode ainda ter vida e se transformar, mutar o tempo inteiro.
Brecha teve aberturas publicas de processo no Condomínio Cultural e estréia mundial no Festititeres na cidade de Alicante, Espanha no ano de 2018.
Brecha // De Juliana Notari y Daniel Viana
BRECHA, es un espectáculo de títeres fuera de lo común, todo un trabajo de investigación con distintos objetos y diversos elementos para así, la marioneta, la música y las miles de metáforas que surgen gracias al encuentro de multitud de lenguajes, dibujando el proceso profundo y sensible de esta obra.
Afirmar la vida y la diversidad salvaje del ser, al medio, del descarte humano, de la basura, entre trapos y andrajos, en las brechas de los encuentros, un fósil contemporáneo, que es marioneta, cuerpo, música, con una mirada no objetiva, en incesantes intercambios subjetivos y afectivos con las fuerzas sensibles, reverberantes del otro, de la cosa, del paisaje sonoro alrededor, principalmente de pequeñas cositas ordinarias, menudencias y desobjetos transbordantes de sentidos atómicos.
Un laboratorio de sumergidas, enmarañadas espirales e intercambios corporales.
Es una investigación sobre las personas que viven en la calle de las grandes ciudades, que están alejadas del sistema  y que se conectan directamente a la naturaleza, casi perdidas en el asfalto y el concreto.